terça-feira, 27 de março de 2012

Ponteio

Olá Pessoas, Parceiros, Parceiras dessa roda




As manhãs no Galpão são também compostas de visitas espontâneas, gente que apesar de já ser da casa, faz questão de um prosear novo, cumpliciade das descobertas, seja da lida dos intrumentos arteculturalizados, criança leitura, criança dança, criança vozes, criança jornal, adulto livro, as famílias... Jovens em um espaço de descobrir e sentir, turma do Eja no letramento da vida, garotos e garotas a comunicarem seus desejos e visões, educadores de tantos cantos e causos, enfim um múltiplo ponteio nesse outono, nesse nosso dia a dia de pensar e fazer junto...Chegamos a nós mesmos pelo outro, sem nunca parar em nós...Muitas vezes ficamos tristes, parece q tudo se esvai, tudo por um quase não - acontecer, há muitos desafios em cada esquina, curva, casa, beco, barraco, córrego, mas o ponteio continua e a viola da alma é reafinada. Aprendemos a aprender sempre.


Cometa (Coordenador do Núcleo de Comunicação São Miguel no Ar)







Ponteio de três mundos e um Galpão                                                   


Numa terça – feira, manhã de verão, na várzea paulistana do Tietê,

três mundos, o mundo objetivo, o social e o subjetivo

adentram, cada qual num tempo, a sala de um Galpão rizomático,

onde coletivamente desenvolvem-se ações arte – comunicacionais,

para fazer valer um processo no qual acreditamos

que sua finalidade é contribuir para o entendimento mútuo no mundo social,

numa constante espécie de pedagogia da interação

nesses novos tempos – espaços de experiências perceptivas,

para que as pessoas, a gente possa distinguir

problemas do mundo objetivo

e problemas do mundo social.



Sim, os três mundos,

objetivo, social e subjetivo,

numa manhã, fundem-se.





A viola e o fazedor de instr umento

contam “causo” verdadeiro

do encontro com o jacarandá

e, para o auscultador, eterno aprendiz,

ali está o mundo objetivo.



Senhor José Antonio Pereira

com seu imaginário “entre – laçante”

de cordas, bojo, trastes, tampo e tarraxas,

numa arquitetura vital de viola – vida

e de vida – viola, diante da oikonomia tolerante

criada além do pai, para o filho e o espírito santo,

que por “crença de acreditar” na boa aventurança material,

ao longo dos séculos deixou de potencializar o imaterial

como o bendito fruto simbólico como a certeza mais certa.



Mas o ponteio de José Antonio em cordas de verão,

esse tilintar ressoa na alma e pode ser amplificado

nas paisagens pós- urbanas, pós- humanas,

e provoca emotividade, nesse “ artesanar - josé”

e seu consequente ponteio, fusão harmônica

de sentido e verdade, evidente concepção de realidade,

compondo um contraponto do agora – acorde e seus harmônicos a ultrapassar as paredes

e se misturarem aos sons dos pássaros e das obras para harmonizar o lugar,

lugar de fio tênue entre o bem e o mal, ambos resultados de movimentos, uma espécie

de meta – sócio – geografia enquanto ação comunicativa, a partir da interação

do momentâneo auscultador e, ao mesmo tempo resistimos

a um pragmatismo formal com suas probabilidades

de produzir uma falsa semântica da verdade.



Ainda dentro da sala com potencialidades para metassensibilidades

o senhor Cláudio com sua arte vindo da rua

quebra poeticamente a racionalidade

e a continuidade compreendida

pela fronteirização citadina,

entre muros, entre medos,

entre vilas, ele relata

descobertas, fontes

de memória viva,

intersubjetividades

que se alimentam

de um com – sentir,

compartilhar e de um somar

de evidência imaterial e material,

pois Sr. Cláudio, além de poeta trabalha

na obra de um coletor, ou seja, uma rede

com seus desdobramentos, conexões com casas,

gentes, portanto também simboliza o mundo social.



Claro, caro leitor, que o auscultador,

nesse momento redator, cria seus códigos,

símbolos e signos, pois existe o desejo

de que esses encontros casuais ou não,

alimentem e fortaleçam suas convicções

de que ações / momentos arte – comunicativos

levem a um pensar – re – pensar, ampliar,

descobrir caminhos, vias, fluxos, até mes mo

patologias de comunicação que podem,

é claro, provocar também confusões

entre as estratégias pensadas

por poucos enquanto

intenção de estímulo

à emancipação,

à legitimidade

descobertas,

sentimentos,

sentidos a revelar a riqueza da descontinuidade e surpreendentes respostas

desse “terceiro mundo das reivindicações da verdade”,

o mundo subjetivo - da personalidade

também componente "da insistente

definição de racionalidade

que necessita ser desafiada

pelo pensamento da complexidade

e suas diferentes declinações de totalidade

a viver a linguagem de nossa esperança, nossa vocação e de nossa coragem". - (trecho em itálico Edgard Morin)



segunda-feira, 26 de março de 2012

Exposição Arte e Ciências na Escola


     
 Convidamos todos para visitarem a exposição de Arte  e Ciência que acontecerá no dia 02 de Abril na EMEF José Honório Rodrigues.

Venha descobrir como a Ciência está presente em nosso cotidiano de forma simples, curiosa e deslumbrante.

Segunda-Feira, 02 de abril de 2012
Das 10 h às 12h
E
Das 13h40 às 15h40

Local: EMEF  José Honório Rodrigues
Rua do Pombo Correio, nº 50 – Itaim PTA

Maiores Informações: (11) 2562-0150
Realização: Instituto de Física da USP
Apoio:
                         




    
             

quinta-feira, 8 de março de 2012

Lei Maria da Penha em Cordel

Tião e seu simpático cordel... "Lei Maria da Penha", para que ninguém esqueça que Mulher é para ser amada e respeitada... Sempre! Parabéns para Todas as Mulheres e também para os homens que amam e respeitam as mulheres que fazem parte da sua vida.

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA